Postagens

Mostrando postagens de julho, 2008
a rosa também é ar mas são as pétalas que desenham o corte revelador do sangue que anima este órgão único do ar que é a pele, seus espinhos e olhos alheios. * mas da morte do cravo ninguém fala de seu centro escuro despetalado ou já pardas que parece uma abelha sepultada em alcova e nem falam dos belos botões de cravo a não ser que pareçam rosas brancas, mas tudo que digo é só existências e promessa de beleza em olhos alheios, pois eu também não sei narrar a vida ou a morte deste cravo real, singelo.

[...] GALATEA.

PISA en la arena, que en la arena ADORO quAntAs El blAnCO pIE COnchAs plAtEA, , Góngora (versos 372 a 4 da Fábula de Polifermo y Galatea).
Segunda volta no parque e meus olhos me levam à mesma árvore: Gosto estético é um fato que me deprime. [Em Campinas, 24/07/08]
Sou eu quem muda de nome; nunca você, Henrique. Sou eu quem citaria Eugénio de Andrade e quem recebe apelidos e sobrenomes conforme contextos e amores, amor. Henrique.

[Que Pena, Gal Gosta]

Imagem
Eu quero é ser manjericão...

[Mientras]

Mientras por competir con tu cabello, Oro bruñido al sol relumbra en vano, Mientras con menozprecio en medio el llano Mira tu blanca frente al lilio bello, Mientras a cada labio, por cogello, Siguen más ojos que al clavel temprano, Y mientras triunfa con desdén lozano Del luciente cristal tu gentil cuello; Goza cuello, cabello, labio y frente, Antes que lo que fue en tu edad dorada Oro, libo, clavel, cristal luciente, No sólo en plata o víola trocada Se vuelva, mas tú y ello justamente En tierra, en humo, en polvo, en sombra, en nada. , Góngora (Sonetos).

10

Fala agora, se outra música existe. O céu se abre quente e amarelo. Se ainda sobra o sentimento, as formas persistem. Quieta consciência ou chama, não olhemos nunca de tão alto, o amor é menos longe, e o tempo. , Lúcio Cardoso (Fragmentos & Variações).

oi?

olá?