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Mostrando postagens de março, 2012

antes que vença março.

erfandros ultrapassam o que você disserta, destros às quartas golpeiam junquilhos a lenta golfagem ao canhotismo de espelho há dias de a mão não sustentar o queixo tamanho o tédio, tanta lição de Michelangelo os livros que jamais devolvi empoeiram tão aqui quanto lá, os linguados chegam de Portugal deformados e nunca mais o susto de saber que concha é um órgão, alguém com o seu nome apanha neste momento, alguém com o seu nome cruza com você pelas ruas, ligeiro e delicado. Soprano, você será as castanholas.

Tradução amadora e comentário de fã

Um coelho enquanto rei dos fantasmas é dos poemas que mais mexem comigo. Talvez por tão lindamente não cair na distinção simplista entre poemas de apelo imagético e os de apelo prosaico. Antíteses vão se paradoxando enquanto o si cresce como única opção na meta de descrever o todo. O binômio objeto-sujeito não é o bastante para este eu-lírico que requer tanto empenho de seus leitores, ou uma fruição quase demente, pois nesta fusão entre ser e o visto ele tem a audácia de anular a função emissora, não há indícios de quem fala, e usar no lugar um procedimento muito mais complexo: fundir os objetos de indagação com aquilo que nos possibilita percebê-los: luz no pelo do coelho, sua sombra na lua. O duplo sentido da palavra apreensão. Wallace Stevens é o discípulo mais cruel de Alberto Caeiro, digamos assim. Indagações irônicas tecidas em divagações que se amarram. Se você juntar o primeiro com o último verso deste belo poema, vai entender o que estou tentando dizer. Lido do começo ao f...
por duas vezes fui o reator por mais vezes o leque e tomei gosto suor nenhum pode comigo. ilhas onde comer pokan