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Mostrando postagens de julho, 2011
Deve ser ótimo amar Lygia em português, desmontar o tigre em inglês, cogitar os lados de um lírio em espanhol gongórico, fazer num verso só de monossílabos em alemão um poema roliço em homenagem à poesia.
trolidarme , diz ela sem uma das unhas trolidarme formidável trucida-me de frente a verso do rés às intenções , olhando pras 19 verdes de um verde claro e belo aqui descamado ali cutícula trolidarme, quase como um mantra só não tão belo quanto ateia facho revide nunca na mesma moeda, já garça, — Mantra não tem que haver beleza. mas com audácia. Claro , lrp. 21jul11 às 20h44.

um poema salvo por spams

Tira a testa dos ossos que costelas não se debatem de agonia Tira a testa de todos os ossos Respira e acaricia os seios duros, sem sexo As duas últimas costelas e todos os outros ossos até lhe restarem só idéias soltas. LRP - 16/04/08 - 17h53 * Desencosta a testa dos ossos costela não se debate nem aos pares Tira a testa de todos os ossos não é departamente deles a tua loucura teus seios rijos e baixos, a tarde clara te sobram ideias soltas. , lrp - 15jul11 às 12h33.

pequenas homenagens à Former Villa Epecuén

Do Dani Umpi: http://www.youtube.com/watch?v=GkTiiTqn-MQ Minha, depois de ver o clipe: De quando Epecuén perdeu o Villa e saiu do mapa: Não há quem habite seus destroços, ninguém fez de lá sua terra santa, o turismo encharcado não encontrou ali incêndios ou terremotos de uma Lisboa ou Troia, nada enfim que contivesse fôlego, morto Ítalo Calvino já estava, Laerte não coloriu a argila branca, ninguém fez bonsai dos troncos secos e retorcidos, não houve errata nas listas telefônicas , estenderam-se as férias, desemprego, o veraneio suplantou sua estação e agora manda lembranças desde longe.