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Mostrando postagens de março, 2013

[Eu desenho na vaga,] lido

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sardá also, moço talvez seja meu verso mais bonito & o meu delay & o seu silêncio minha melhor poética. trocaria fácil por você aqui
peito glabro (largo) com a legenda passivo sem mais detalhes além de querer local as orelhas fugindo do rosto, os lábios tão parecidos o de baixo com o de cima, bigode incipiente pescoço curto nome bíblico pecado motel labareda, consolo de bronze.

três poemas antecedidos de para

para André Pereira libélula de apartamento quando dobra o pinto contra o assoalho claro não encontra a virilidade que pretendia tirar e, sobre o chão, não é mais do que o besouro morto que eu pretendia descrever com barbas. (Porto Alegre, 8jan13) para Raquel Parrine quando junta tranco com tranco meu coração não dá conta é preciso ficar onde borbulha, aproveitar a paisagem o único mapa que levo são os gêiseres. (que está em PoA) para Marcelo Pierotti oroboros cão só que dois uma ilusão de quem costuma beber cita Hobbes que te mordo, duvida não encaro o que periga canibalismo é coisa daquelas que se faz entra acho que se devoravam, se eu culpar a pardice da noite pela dúvida terei que ignorar que não latiam, que não abanavam o rabo, que a fome lhes me ausentava. (que perdeu esta aposta)
gente que quica a sorte até quebrar e nunca mira a cesta ou o lixo você me diz que a calçada de lajotas é para absorver a água não para contá-las mas sem o seu amor, por que não?