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Mostrando postagens de novembro, 2008
Este lugar é para ser visto não sentido igual meu bairro aquele meu fedor que não é suor os cachorros entre a rua e a estima vêm cheirar em busca de meu pai, mas este lugar eu vejo com a tarde que disponho tarde triste de sol sozinho de lembranças.

entre Eurípides do Kury e Marcelo Mirisola

O destino não tem entranhas: Alma em forma de bife, cru.
Como pode a luz distribuir escuridão pelo copo sem contar a seqüência exata dos líquidos que definirá cacos e quedas, que mãos desenha no lugar de um mapa?

a garra não se vê, mas você vai sangrar, meu doce amor, seja o que for este sangue

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Ai, Gal, assim você me mata...
De você eu só quero saber o que for do tempo que as unhas contam ao bel -prazer dos vivos De você eu só quero saber o que for do tempo que sua mão cabia na minha e lá estava De você só quero conhecer o orgulho das manhãs ou o que raia a madrugada de saudades.
Nunca houve tanto silêncio quanto quando do dia que todos que eu via carregavam instrumentos Meus passos me irritaram e arranquei os sapatos Um menino maleta branca às costas passava guiado pelo ombro por um pai emudecido.
calça larga, sapato grande Quero minha primeira bicicleta de volta pés descalços, sair de casa sem calça.

elevado medíocre baixo

O cavalo se ergueu no ar até sua coluna tombar às costas os dentes já imóveis não mordem o rabo mesmo barba as patas dianteiras secam quebram nos joelhos chifres de um boi visto de lado taciturno duas quatro outras pernas não suportam o peso dos órgãos que dentro escorrem um todo amorfo que desmorona engordando pêlos mortos feito mãos fazendo agora de tudo antes uma então ovelha . 02/11/08 - 02h02 - LRP