Um genro que eu não pedi a deus foi esse tal de Eriberto. Imagina um homem largo! Não só com corpo o traste ocupa o meu sofá e minha vida tem sido o sofá em que se espraia, feito um cheiro. Chego a desacreditar: ele na quina do sofá e não dou conta de enxergar a tv, não sei explicar. Paga pizza, traz uns mimos, é educado, até tira os sapatos na soleira, mas mesmo descalço cada pé do cretino tem quatro solas de tamanco, não é possível, uma em cima da outra, porque só ouço o eco, seco: o mundo sou eu, ele e o meu sofá. É uma bosta o sofá? É, mas é laranja e meu. Adoro laranja, comprei porque era, que na terceira prestação já dava sinais de não durar até o fim do crediário, uma bosta de sofá. Falei pra Ruthinha não pegar o turno da noite no mercado. Parece que eu previa! Além da lambisgoia agora acordar à uma da tarde, trouxe esse traste junto com o adicional noturno, é o segurança do tal mercado. Acordo bem cedo que é para quando chegar a manhã a casa estar assim como pronta, aprese...
Comentários
vinho barato rubi de biju
vinho caro___rubi de biju
_____________contra a luz.
, mas ninguém pode falar que não estou desobjetivando a minha vida!
nunca sei quando vc atualiza o blogue quando os posts não tem nome...
muito bom o seu poema concreto. desobjetivou legal.
ainda preciso gostar de overbook em ingles.
Que é pra não deixar ninguém de fora por uns míseros trocados.
(e, sim, é salta, mesmo. nada de solta. eca)