via Carlito Azevedo

Fazer poesia é ouvir no talo canções sussurradas
para não perder o saxofonista chato da Paulista
nem o discurso fascista de um mendigo.

Fazer poesia é encarar nos olhos a realidade,
piscar flertivo o olho são e lá encontrar
tapaolho de espelho para o olho convulso.

Comentários

Anônimo disse…
Seu poema está muito bonito. Nem se pode imaginar que foi concebido em um breve intervalo.

E o seu blog é muito bacana.

Parabéns! Ana
"Ouvir no talo canções sussuradas", carai... Bãããããooooo tb!!!!!!
Judô e Poesia disse…
Lindo poema, lindo blog. De fato, lugar para voltar sempre. Abraços. Domingos.

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