A consciência que os cães têm dos umbrais
me espanta e parece estar ausente nas baratas;
talvez erro, o cão é que é cerimonioso enquanto
a barata não distingue porta trancada de enterro.

Este cão que me espia da soleira da cozinha
compõe meu almoço agradável, cotidiano.

Quando a barata que chamamos de bile finalmente
ultrapassar minha boca ignorada e arreganhada, morte.

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