esta sobra não me acalenta:
seu formato lembra algo
explodido; suas quinas,

rebarbas. O que evoca
me atormenta e o que simboliza
me escapa: outro medo.  Não se ouve

tigre morto, este é o segredo da voz:
acomete os vivos, mas o canto deste

resto, quem ouve senão minha demência?

Você, por certo, que por tédio lê, espero,
agora um pouco mais irrequieto, quem sabe.

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